terça-feira, 6 de maio de 2008

Tecnotopia x Tecnofobia


Cibercultura: “tecnofobia ou tecnotopia eis a questão”

Perante o vasto leque de informações que chegam constantemente, acelerando e alterando as técnicas e a inteligência coletiva, o filosofo francês Pierre Lévy, em seu livro “Cibercultura, 1999” explica que a evolução técnica, junto com as constantes mutações, é normal a sensação de impacto, e de um desapontamento ameaçador perante o contemporâneo, atingindo principalmente indivíduos cujos métodos de trabalhos foram abordados pela revolução tecnológica, e chegando a muitos casos expungir suas funções, também afetando as classes sociais e regiões que não interagem com o progresso, produção e identificação com os novos instrumentos digitais. - “A aceleração é tão forte é tão generalizada que até mesmo os mais “ligados” encontram-se, em graus diversos, ultrapassados pela mudança, já que ninguém pode participar ativamente da criação das transformações do conjunto das especialidades técnicas, nem mesmo seguir essas transformações de perto (Leyv. 1999).
Também nos cabe uma analise da introdução destas novas tecnologias nas várias esferas da sociedade atual em que ela se manifesta. Tendo em vista esta analise podemos colocar e classificação a cibercultura como uma técnica que trouxe progresso para a humanidade, mas também não há como ignorar os fatos que nos cercam. No filme "Blade Runner" roteirizada a partir do romance de Philip K. Dick, pelo diretor Ridley Scott, que acabou se tornando um dos filmes de ficção cientifica mais cultuados dos últimos 25 anos, mostra uma visão apocalíptica e caótica do seria o nosso futuro, onde existem confrontos entre os homens e os sistemas e vidas artificiais por eles criados. “Então pensarmos nas transformações que vivenciamos nos últimos anos, promovidas a partir de pesquisas e projetos desenvolvidos nas áreas de robótica, bioengenharia, biotecnologia, eletrônica e sistemas operacionais” (I). Será que realmente com a velocidade das evoluções tecnológicas, os cientistas e pesquisadores têm acesso aonde todo esse avanço pode chega.
Além destes fatos e de muitos outros que envolvem o “uso da rede como uma forma de isolamento social, falência das famílias e alienação da realidade, o próprio tempo mostra que tais discussões são relevantes, improdutivas e ideológicas” (II). O certo e que não podemos ficar desligados dessas inovações, pois toda transformação tem suas conseqüências. Portanto é necessário ser antenado, refletir sobre aquilo que lê, pesquisar, ir a busca de outros dados e de outras opiniões para assim saber discernir o que é real e do que é ilusório, principalmente quando nos damos conta de que os meios de comunicação e informação exercem um papel cada vez mais importante na construção da dinâmica cultural, mesmo tendo possibilidade de outras utilizações menos nobres. Lévy já diz que “a técnica em geral não é nem boa, nem má, nem neutra”, assim sendo, não podemos nos aprofundar quais os aspectos positivos e negativos que adquirimos com a Cibercultura, mas, por ser um meio livre de cada cidadão cada um procura o que quer.
Contudo grandes são as vantagens da Cibercultura, hoje sem sair de casa podemos fazer compras, visitar lugares, conhecer novas pessoas, obter novos conhecimentos enfim tantos são os benefícios que fica definiu de definir todos, e um dos mais importantes para mim e creio que para muitos outros alunos da UAB/UnB, que “vivenciam esta nova forma de interação social em rede, tendo a oportunidade não somente de estudar e conseguir um certificado, em uma faculdade renomada, mas também estabelecer relações com pessoas realmente capacitadas e compromissadas com a nossa educação, como também interagindo com pessoas de varias partes do nosso país, com isso adquirido mais conhecimentos e vivendo novas experiências dentro da Cibercultura”.

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